Ele veio rodar seu filme no Brasil e quando foi embora, espalhou que por aqui você pode explodir tudo, destruir tudo e ainda receberia um macaco de presente. Pois é, no estilo sutil de Stallone estreou na sexta passada o novo filme de ação e violência do astro de Hollywood, Os Mercenários, que ao contrário do que se podia esperar tem sido bem recebido pelos brasileiros. 
O filme é uma resultante da violência EXTREMA, insana, sensacional, já vista no péssimo Rambo IV e misturada com um humor caricato e um grupo de atores tarimbados no papel de fortões deformados por esteróides, não decepcionando os fãs do gênero, seja lá que gênero seja esse, gênero testosterona acho. O filme me lembrou Esquadrão Classe A, embora este seja mais inteligente, elegante e possua atores que ainda tem cara de gente, sem injeções de botox ou de nandrolona. A violência no filme é tão criativa que chega a ser engraçada, como na primeira cena de morte de um pirata somaliano, e nas diversas sequências de tiros e lutas filmadas na bela cidade de Mangaratiba no Rio.
O longa conta a história de um grupo de elite contratado pela CIA (um lutador, um especialista em facas, outro em artilharia pesada, outro em demolição, um franco atirador e um estrategista, o próprio Stallone, além de um ex-mercenário que toma conta da "base de operações" por assim dizer), para derrubar um ditador de um país fictício da América do Sul chamado Ilha de Villena. Apesar de não haver nenhuma química entre Stallone e Gisele Itié, pode-se dizer que ela se saiu muito bem no papel de Sandra, a filha do ditador. As sub-tramas com as confusões nas vidas pessoais dos fortões são o contra-peso de humor, não há monotonia, nem se perde o interesse na história que acaba bem, após uma luta arrasadora com o exército local na tentativa de resgate de Sandra e de assassinar os vilões. Os Mercenários mostra que Stallone, aos 64 anos, terminou se tornando um bom diretor.
Os excelentes e tarimbados atores de Hollywood são o ex-boxeador americano Mickey Rourke, de O Homem de Ferro, o simpático Terry Crews de Agente 86, o Jet Li, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger, aliás a cena com esses dois, embora curta é inesquecível, Arnold só veio mesmo fazer uma graça no filme, e nenhum dos dois volta a aparecer em cena. Tirando tudo isso, só faltou mesmo o Van Damme!
3 comentários:
O filme é muito legal, de fato há criatividade nas lutas, as cenas conseguem nos deixar com os olhos fitos na tela, e ainda tem uma dose humor...é interessante a proposta de misturar as "feras" de filme de ação. Mas vamos confessar, o filme tem cara de sessão da tarde!
Não assisti mais me parece um filme muito bom! a questão da recepção do filme é natural, quem nutre ideais anti americanos são os esquerdista de extrema e não a população que comunga este sentimento.
O que não gostei foi a ditadura do sul-americana que passa uma imagem amercanizada pelo patriotismo holiwdiano. O fato ´que as ditaduras na américa do sul forma implantadas pelos americanos, e derrubadas.
É uma mentira política cinematográfica dos EUA que fez um filme ridículo que colocava Rambo como defensor vencedor da guerra que o exercito não venceu...
Gostaria d segui-lo mas o baner cesconde a opção seguir pelo blogspot
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