Bom amigos mais um ano que se encerra e como já é tradicional elaboramos aqui a lista do Blog de melhores filmes do ano na nossa modesta opinião... Um excelente 2014 para todos, forte abraço, e que venham emocionantes filmes para todos no próximo ano! O Hobbit - A desolação de Smaug

Kick-Ass 2

Gravidade

Os Croods

A vida secreta de Walter Mitt

Carrie a estranha

Mama

Jogos Vorazes - Em chamas

Truque de Mestre

Universidade Monstros

E a melhor série do ano quiça da história sem dúvida, Breaking Bad

Até a próxima!

TERROR DE VERDADE

Já nem lembrava quando foi a última vez que parei pra escrever no blog. Falta de tempo e de vontade, mas hoje, especialmente hoje, senti uma vontade muito grande de escrever sobre um EXCELENTE filme!

Hoje eu assisti INVOCAÇÃO DO MAL! Como um grande amante de filmes de terror eu estou extremamente satisfeito com o que vi. Vamos ao que interessa.

A princípio, o filme nos apresenta uma história bastante clichê: Uma família feliz que se muda para uma nova casa. Ainda no clichê, a casa possui uma história maligna que vai se revelando ao longo do filme enquanto os eventos vão ocorrendo. "Eu já vi isso antes! Porque eu veria de novo?"

Ao contrário dos filmes de terror que vemos hoje, este é um filme onde não somos assustados pelo volume do som, mas sim pelos elementos nele existente. Invocação do mal nos apresenta a um ambiente sinistro e opressor. A entidade que assombra à inocente e feliz família não faz cerimônias e nem ao menos espera passar 15 minutos antes de criar temor no coração das personagens (e do expectador). O filme é extremamente tenso e realmente quando ele acaba nós finalmente paramos para dar uma respirada.

A luz e som estão em perfeita harmonia ao clima que se deseja criar e a simpática e feliz família cria uma identificação com o expectador que o faz sentir-se aflito com tudo que acontece aqueles pobre coitados. A família é exposta de tal forma que a sua fragilidade chega a ser absurda e nos perguntamos: "Como é que eles vão conseguir passar por isso?"

Tudo no filme foi feito para causar pavor e aflição. O ambiente, os móveis, os cacarecos e até os brinquedos (eu jamais dormiria com uma Anabelle no meu quarto).

O trio Vera Farmiga, Patrick Wilson e Lili Taylor (os dois primeiros o casal que investiga o sobrenatural, a última uma mãe de família disposta a enfrentar qualquer coisa para proteger suas filhas e marido) dão um verdadeiro show de expressões de pavor e ao meu ver NINGUÉM teria feito melhor.

Por fim, só posso dizer que o filme é um VERDADEIRO ESPETÁCULO DE HORROR e hoje encabeça a minha lista de filmes de terror preferidos fazendo clássicos como "O exorcista", "O iluminado" e outros descerem um nível.

Ah... Só pra dar mais um gostinho.... O filme é baseado em FATOS REAIS!

Mama!

Antes de qualquer coisa, gostaria de me desculpar pela demora a escrever algo. Vamos evitar justificativas injustificáveis e vamos ao que interessa.

Em tempos onde vampiros brilham em corpos de cristais tornando-se protagonistas de romance (e não de terror), demônios brincam de pular de corpo em corpo transformando filmes que deveriam ser de terror em filmes “no sense”, eis que o aclamado Guilermo Del Toro nos brinda com “Mama”, um retorno aos bons tempos.

Mama, literalmente, conta a história de duas garotinhas que, deixadas pelo pai, sobreviveram na floresta por cinco anos sob a proteção do espírito que titula o filme. A trama torna-se tensa quando as garotas são encontradas por seu tio e adotadas por ele e sua namorada, o que deixa Mama bastante “insatisfeita”.

O filme tem tudo que um filme de terror precisa para ser, no mínimo, bom. O clima sombrio (tom escuro na imagem, som ambiente progressivo e intenso, diálogos bem pausados e preparados); os sustos bem articulados; a tensão constante; a história bem escrita e diferente do feijão com arroz que já passa batido no cinema.

O elenco funciona bem. Nikolaj Coster-Waudal (o maquiavélico Jaime Lannister de Game of Thrones) é Lucas, o tio das garotas e pouco mostra para que está lá. Jessica Chastain é Annabel, a namorada roqueira gótica de Lucas, que apesar de não fazer sua melhor atuação, consegue transmitir modestamente a situação de conflito em que se encontra na história. O destaque, no entanto, vai para Isabelle Nelisse (que não deve ter mais que 5 anos), interpretando muito bem a pequena Lily.

É difícil explicar porque “Mama” é tão bom e evitar spoilers, ao mesmo tempo. Para entender o que há de tão bom em “Mama” não basta ler uma crítica, ver um trailer... É preciso comparecer e “ver com os próprios olhos". Este é um comentário que ficará extremamente vago, mais que todos que já escrevi, mas tudo que se pode dizer é que toda boa expectativa que pode ter sido criada em torno do filme, será atendida com louvor.

O filme agrada por diferentes motivos a diferentes espectadores de filme de terror. Ele serve aos que gostam de ver a “criatura”, serve aos que focam na trama, serve aos que se interessa por conflitos, serve aos que observam o ambiente, serve aos que deliram com “sacadas sinistras” e serve, sobretudo, a quem, inexplicavelmente, gosta de ir ao cinema se assustar. Eu particularmente me enquadro em todas categorias acima e é por isso que eu gostei MUITO do filme!

CARANGUEJO DE SERGIPE - PATAMARES = NÃO VÁ QUE É UMA FRIA

O que vou escrever aqui serve como uma dica e reflexão aos meus amigos do facebook que, assim como eu, gostam de sair durante a noite (ou de dia) com outros amigos para um bate papo casual, para se divertir ou simplesmente para comer algo diferente.
Pois então... O que venho notando é que já estamos acostumados a sermos mal atendidos nos estabelecimentos de Salvador, onde, como clientes, entramos para gastar o nosso dinheiro, oferecer lucro aos seus proprietários e, indiretamente, pagar o salário daqueles que lá trabalham nos atendendo (e diretamente nos famosos 10%).
Por exemplo, no dia 14/11/2012, eu, Sidney Lemos, fui com minha namorada e mais quatro casais ao estabelecimento que faço questão de citar o nome, "CARANGUEIJO DO SERGIPE – PATAMARES", e poucas vezes em minha vida fui tão mal atendido quanto lá. Os pedidos levavam cerca de uma hora para chegar (isso quando não esqueciam ou quando avisavam que não tinha aquele prato), pior que isso os atendentes estavam fazendo cara feia para nós e em certo momento nos expulsaram (trouxeram a conta sem que nós pedíssemos). Vale frisar que estava em horário normal de funcionamento.
Algumas pessoas dirão: “Por isso não pago 10%”, mas isso não vem ao caso. Estamos consumindo e COM ou SEM “10%” os estabelecimentos tem a obrigação de nos atender bem. E por sinal nunca fui de negar pagamento opcional quando bem atendido.
A meu ver, não devemos considerar normal a péssima qualidade de atendimento que temos na maioria dos estabelecimentos de Salvador (não me interessa o que ocorre em outras cidades, pois estou falando especificamente daqui) e muito menos ficarmos surpresos quando chegamos a um local e somos bem tratados. Acredito que cada um de vocês busca fazer o melhor do seu trabalho para prestar um serviço de qualidade. Por este motivo, sugiro que vocês lutem contra o mau atendimento.  E há como lutar. Reportem os fatos ocorridos em redes sociais, comunique verbalmente aos amigos para que não vá ao local e JAMAIS retorne ao lugar sem que antes recebam uma justificativa plausível do ocorrido. Já passou da hora de mostrar que o bom atendimento é uma obrigação e de fazer algo para acabar com essa fama em torno do péssimo atendimento em Salvador.

DREDD

Já estava sentindo falta de ver um filme de ação de qualidade, mais ainda... Estava sentindo falta de um filme de ação onde eu pudesse ver cenas com alto grau de violência, vocabulário inapropriado ou sem pudor. Eis que estreia no cinema "Dredd" o reboot de "O Juiz" (filme com Sylvester Stallone de 1995).
Com uma nova visão (segundo comentários vistos em outros sites, mais fiel aos quadrinhos), o juiz Dredd interpretado por Karl Urban (Desbravadores, Senhor dos Anéis 2 e 3, a batalha de Riddick) não deve nada ao filme de 1995, muito pelo contrário, ele traz o que há de melhor em filmes de ação. Não que o filme de Stallone tivesse sido ruim, pois seria uma injustiça comparar os dois filmes, por isso não seguirei essa linha.
O filme se passa em um futuro onde as favelas, as gangues e a corrupção tomaram conta do mundo e a única defesa das pessoas são OS JUIZES. Policiais, seguranças, juízes e carrascos (em uma só pessoa). Cassandra Anderson é uma jovem idealista que jamais conseguira passar no exame para se tornar uma juíza, entretanto, em função de seus poderes telepáticos, ela tem mais uma chance de entrar para a categoria, sendo instruída por Dredd, o mais temido dentre todos juízes. Em sua avaliação, Cassandra terá que encarar um dia de luta contra uma das piores gangues de Mega City.
O principal aspecto que apimenta o filme é a sua censura de 18 anos. Quando digo que apimenta, não estou me referindo a sexo, mas sim ao alto grau de violência presenciado, principalmente com as cenas associadas à droga Slo-mo (entenderão quando verem o filme). Dredd não é mais um filme de ação para agradar aos homens que gostam de ver tiroteios de alto nível e cenas de pura adrenalina, ele ultrapassa esse nível e parte para uma história bem bolada onde tudo faz sentido e se encaixa de forma perfeita a combinar uma fórmula de sucesso. A ação física combinada com as batalhas mentais (travada entre Cassandra e um dos chefes de gangues), bem como o ambiente estilo "favela comandada", "região onde a lei não tem poder".
É simplesmente muito complicado explicar porque Dredd é um filme de tão alto nível, é preciso ver para entender o que estou dizendo, mas lembre-se, o alto grau de violência pode não agradar a qualquer dos olhos, eu estou falando de um filme com censura de 18 anos, um filme que eu não deixaria um filho meu que tivesse até 14 anos ver.

O LEGADO BOURNE

Ontem eu acabei esquecendo o tênis e a academia foi descartada dos meus planos, mas a cada dia que passa, aprendo a explorar melhor o "lado bom" das coisas. Logo que notei o tempo livre, olhei no celular os horários das sessões de cinema e fui ver "O legado Bourne".

Seguem agora os meus comentários a respeito do filme.

O legado Bourne não pode ser considerado uma continuação da trilogia Bourne, mas sim um filme ligado e que contém um enredo parecido com fatos e personagens comuns e ligados, o que significa que ter assistido a trilogia ajuda no entendimento, mas não é imprescindível.

É complicado falar a sinopse do filme de forma clara e resumida, mas basicamente, ele fala sobre um programa do governo para criar super espiões e a trama gira em torno de Aaron Cross, interpretado pelo nosso Gavião Arqueiro, Jeremy Renner e sua corrida para sobreviver após uma falha no programa que culmina com a eliminação dos agentes.

Vale lembrar que “Bourne” não pode ser tratado como um tipo comum de filme, pois envolve política, ação, espionagem e ficção de uma forma complexa e inteligente, para conseguir acompanhar o ritmo, além de ser necessário fazer muitas abstrações em alguns momentos.

Por se tratar de um filme complexo e que exige muita atenção, certamente, ele não agradará a um público muito amplo, mas certamente os pontos da história são bem ligados (mesmo que necessitem de muita atenção e percepção para conectá-los) e há um forte equilíbrio entre os momentos de ação (de tirar o fôlego, mas sem excessos de mentiras) e os momentos intelectuais (que se tornam ainda melhores com a presença de Edward Norton).

Eu diria que “O legado Bourne” é um ótimo filme, mas você realmente precisa saber do que se trata e ser capaz de absorver o seu conteúdo, para não sair do cinema com uma impressão errada.

VIZINHOS IMEDIATOS DE 3º GRAU

Depois de um tempo abandonado pelos seus críticos, estamos tentando voltar a postar as críticas, aos poucos. Hoje venho escrever sobre o filme: "Vizinhos imediatos de 3º".
O filme nos apresenta ao metódico Evan (Ben Stiller), um homem que tenta ter uma vida cotidiana perfeita e sem grandes mudanças, entretanto, após a morte de um funcionário da loja onde trabalha, Evan resolve criar um grupo de vigilância no bairro e para isso, conta com a ajuda de Bob (Vince Vaughn), Franklin (Jonah Hill) e Jamarcus (Richard Ayoade). Cada um deles se junta ao grupo com um pensamento diferente, mas todos acabam se envolvendo com o desaparecimento de pessoas na vizinhança.
Antes de escrever qualquer coisa, não posso deixar de dizer que sempre fui um fã do estilo de humor do Ben Stiller, desde "Quem vai ficar com Mary". Talvez vocês se perguntem, "Mas qual o estilo de humor dele?". Na minha opinião, Ben Stiller emplaca sempre o humor baseado em constrangimentos (nada de besterol, apelação, jogo de corpo ou qualquer humor escrachado). Pois então... O primeiro aspecto que me desaponta no filme é o fato de Ben Stiller, discretamente, mudar o seu estilo. O constrangimento foi substituido por algumas babaquices, jogos de corpos e conotação sexual. A história também se torna um pouco confusa na medida em que mistura comédia, suspense, ficção, drama e aventura.
O lado bom do filme é que a história acaba sendo divertida (mesmo com os comentários citados anteriormente) e, a depender do seu senso de humor, o filme poderá arrancar alguns risos genuínos. A atuação dos atores, individualmente falando, é muito boa e o quarteto funciona MUITO BEM!
Minha conclusão é que mesmo com as decepções encontradas, o filme não pode ser considerado ruim, mas está muito longe de de ser imperdível. Eu diria que era um bom filme para assistir em casa com um grupo de amigos (mas ainda assim, Mercenários 2 se encaixa melhor nessa situação).