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Como amante de cinema, estarei escrevendo neste blog sobre o assunto. Aqui você poderá ver informações, críticas amadoras, comentários, expectativas, opiniões e curiosidades sobre filmes e artistas. Boa leitura!

Toy Story


Quinze anos, cinco Oscar e 6 bilhões de dólares depois, o filme que foi o ínicio de tudo para a Pixar finalmente chegou ao fim. O capítulo final trata da comovente despedida entre Andy e seus brinquedos, com cenas realmente tocantes que com certeza farão as mulheres chorarem, e alguns marmanjos também. Comparando com o primeiro de 1995 (que girava em torno dos cíumes de Woody com o récem-chegado novo brinquedo Buzz Lightyear) e o segundo de 99 (sobre o sequestro e o resgate de Woody por um colecionador inecrupuloso) este é de longe o melhor filme da trilogia, com a dose certa de nostalgia, ingenuidade, beleza e simplicidade que se espera de um filme infanto-juvenil, chegando a falar mais aos adultos que as crianças, que poderão achá-lo pesado em alguns momentos (a cena do abandono dos brinquedos Urso, bebê e palhaço é muito, muito triste), mas é compensado com a atuação hilária da até então figurante Barbie e seu novo namorado Ken, responsáveis por cenas divertidíssimas, assim como o Sr. e a Sr.ª Cabeça de Batata.

Pra resumir, Andy decidirá doar seus brinquedos (todos exceto o caubói Woody, que claro, não aceitará tão bem a separação) que vão parar numa creche, e o que inicialmente parecia ser o paraíso logo revelará segredos inauditos e sofrimentos terríveis para os novos recém-chegados, que precisarão de toda a força da sua amizade, para vencer as adversidades.

Pra quem não se emociona fácil, que espere a cena final. Ao contar um pouco da nossa própria história o filme mostra a despedida que nós todos um dia fizemos. Assista.

O Principe da Pérsia


Um dos primeiros jogos feitos para PC (rodava no MS-DOS) e hoje produto do onipresente PlayStation, Prince of Persia ficou famoso por ser o primeiro jogo a interagir lutas de espadas, quebra-cabeças e armadilhas mortais com o realismo possível do ano de 1989. O enredo é bem enxuto, o Prince (finalmente sabemos seu nome, é Dastan) nasceu no ano de 500 D.C. e apesar de ser chamado de Principe, é filho adotivo do rei da Pérsia (a Pérsia hoje é o Irã!) foi educado e treinado, tendo um dia lutado e derrotado o mago Jaffar, como recompensa se casando com uma princesa, e essa é a história do primeiro jogo. No filme (baseado no Prince of Persia 5, de 2003, daí o título Areias do Tempo) ou fizeram outro Prince, ou então o cara tem um harém porque ele termina esse com um princesa nova.



É um filmão, efeitos especiais excelentes, atores ótimos, filme longo, envolvente e bem humorado, só me irritou um pouquinho porque em um determinado momento o Prince consegue a proeza de ter a adaga mágica roubada PELA SEXTA VEZ. Vai ser distraído assim lá longe. E também acho que não exploraram as outras potencialidades da adaga, na história original ela era capaz de manipular a água, o fogo, o vento e a terra, mas no filme ela só tem um poder. Mas é um dos melhores filmes do ano até agora e mesmo quem nunca ouviu falar no jogo vai gostar, é uma experiência de ficção maravilhosa, com cenas de ação empolgantes em um mundo de ficção tão realista quanto Avatar.

Só tem um furo grave, quem assistir e descobrir me diga, mas é algo realmente primário, mais ou menos no ínicio. Além disso segue aquele padrão de história conhecido nosso, um personagem inicialmente simplório, que passa por experiências difíceis que o vão transformando e fortalecendo, tirando-o de uma realidade antes medíocre para o encontro com um grande amor, enquanto na sub-trama, amigos se tornam inimigos e inimigos se tornam amigos. Todos esses elementos estão lá, já é uma fórmula da Disney.

Mas recomendo com quatro estrelas!
 
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