Horror à venda

A mansão localizada em Long Island, Nova York, onde ocorreram os fatos narrados no livro "Horror em Amityville", de Jay Anson, está à venda. Pela bagatela de 1,15 milhão de dólares você pode adquirir esta relíquia do horror e certamente um problemão em sua vida: Uma propriedade com cinco quartos na Ocean Avenue, 108, Amityville.
O livro foi adaptado ao cinema pela primeira vez em 1979, em 2005 foi feito um remake com o título "Horror em Amityville" sob a direção de Andrew Douglas e estrelado por Ryan Reynolds (O Deadpool do filme Wolverine). Particularmente eu lembro o dia em que eu, o comentarista Marcos e mais alguns amigos assistimos o filme... Todos ficaram realmente impressionados como em poucos filmes de terror. Excelente! Principalmente sabendo que os fatos são reais.
O livro conta a história real do casal George e Kathleen Lutz que, 1 ano após o acontecimento de uma série de assassinatos na casa, se mudaram para o lugar, após pagar US$ 115 mil (R$ 217,5 mil). Foi considerada uma bagatela na época, com seus cinco quartos, um lugar para guardar barcos e piscina. Mas 28 dias depois, eles abandonaram a casa.

O casal, que tinha três crianças do casamento anterior de Kathleen, sabia do histórico da casa, mas acharam que não era um problema. Por insistência de um amigo, um pastor foi chamado para benzer a propriedade, mas enquanto ele fazia o ritual, ouviu uma voz de homem ordenar “saia daqui”. Ele não disse nada ao casal no dia, mas quando ligou para avisar a família para não usar aquela sala, a ligação foi interrompida. Após o incidente ele começou a sofrer de febre e feridas nas mãos.
Outros fatos começaram a agitar a vida da família. O marido, George, passou a acordar sempre às 3h15, horário estimado em que ocorreram as mortes da família DeFeo. Sua mulher tinha pesadelos constantes sobre os assassinatos, chegando a “vê-los” na ordem em que haviam sido executados.
Após descobrir uma sala secreta que não fazia parte da planta da casa, com as paredes pintadas de vermelho, o casal ficou mais preocupado ainda. O cachorro da família não chegava perto do lugar.
Uma noite, quando acendiam a lareira da casa, o casal jura ter visto a imagem de um demônio se formar e queimar no ar. Na mesma época, uma das crianças da casa passou a comentar sobre um “amigo invisível” que tinha olhos vermelhos e se chamava Jody.
O casal abandonou a casa e junto ao padre contou sua experiência a Jay Anson, que a transformou num livro de sucesso.
Apesar das aparições fantasmagóricas nunca terem sido comprovadas, os assassinatos realmente aconteceram: Em 1974, Ronald Defeo Jr. assassinou seu pai, sua mãe, dois irmãos e duas irmãs ali com um rifle. Ele foi condenado e permanece preso até hoje.
Então... Se quiser comprar esta bela mansão, está dada a dica. Se eu fosse rico, compraria a mesma e faria dela uma atração turísitica, um museu do horror, mas morar lá... Nem pensar!

Futuros lançamentos

Como adiantei no post abaixo, seguem alguns filmes previstos pra estrear nos próximos dois anos. Todas as informações foram retiradas dos sites das produtoras.
Alguns estúdios como Twentieth Century Fox, Paramount e Village Roadshow não divulgam filmes sem previsão de lançamento... É apenas uma amostra, a lista real divulgada é bem maior que essa, só selecionei os mais promissores.


Ainda em 2010:

Aprendiz de Feiticeiro (Disney)

Toy Story 3 (Disney)

Harry Potter e as Relíquias da Morte (Warner)

Sex and City 2 (Warner)

King Kong (Universal)



Em 2011:

Os Smurfs (Columbia Pictures)

Homens de Preto 3 (Columbia Pictures)

Os Três Mosqueteiros (Só tem fera, vai ser dirigido por W.S. Anderson de Resident Evil, terá Matthew Macfadyen de Orgulho e Preconceito, como Athos, Luke Evans de Fúria de Titãs, no papel de Aramis, Ray Stevenson como Porthos e Logan Lerman de Percy Jackson e o Ladrão de Raios, na pele de D’Artagnan. Além deles, mais três estrelas de peso farão parte do elenco: Christoph Waltz, o vencedor do Oscar de melhor ator em 2010, Milla Jovovich e Orlando Bloom. A última adaptação de sucesso para os cinemas foi lançada em 1993 e tinha Charlie Sheen, Kiefer Sutherland e Chris O’Donnell no elenco, a produção é da Summit Entertainment, mesma da saga Crepúsculo)

Pânico 4 (Summit Entertainment)

As Aventuras de Tintin - Segredo do unicórnio (clássico dos quadrinhos, Columbia Pictures)

A Lenda do Tesouro Perdido 3 (Disney)

Street Fighter (Warner)

Harry Potter e as Relíquias da Morte (parte 2 - Warner)

Bad Boys 3 (Columbia Pictures)

Piratas do Caribe - On Stranger Tides (Algo como "Em outras ondas", "em outras marés", sei que vai tratar da busca pela fonte da juventude, e é da Disney, mas tenho ouvido péssimas notícias, que o filme vai terminar sendo uma produção barata, gravado em 3 meses contra cinco meses do último, com menos dinheiro, menos cenas no mar e redução de 30% nos efeitos especiais, vamos torcer que não!)

Teen Titans (Warner)

Happy Feet 2 (Warner)

Em 2012:

Halo (baseado no mega famoso game - Warner)

Os Jetsons (no mega famoso desenho - Warner)

Monstros S/A 2 (Pixar)

Ainda em pré-produção, todos da Warner, sem previsão de lançamento:

Gremlins 3

Jonny Quest

Lego

Excalibur

Mad Max 4 - Fury Road

Tom e Jerry

World of Warcraft (se fosse Disney eu não estaria empolgado, mas como vai ser a Warner, acho que podemos esperar um filmão)

300 2

Tomb Raider 3

O País das Maravilhas

O filme Alice, que estreou há apenas um mês vai entrar para a seleta lista dos até então cinco filmes que arrecadaram mais de 1 bilhao de dólares na história(pela ordem, Avatar, Titanic, O Senhor dos Anéis 3, Batman - Cavaleiro das Trevas e Piratas do Caribe - O Baú da Morte). Apesar de não ser um filme maravilhoso, conta uma história extremamente divertida (no filme, achei monótona demais para crianças), que mexe com o lúdico de todo mundo que sabe ler. O livro publicado há 150 anos continua surpreendente e influenciando o ideário popular, sendo a matriz de diversos gêneros artísticos em todo o ocidente no último século. Aquela série televisiva que você adora, talvez não existisse se não fosse por Alice!
Pra se ter uma idéia, o livro é objeto de estudos de antropólogos, que já identificaram dezenas de simbolismos nele (por exemplo, a queda súbita e inesperada de Alice na toca do coelho representaria a entrada da criança na puberdade, que é o início de uma grande aventura - a adolescência, além de Alice passar por tantas transformações que não sabe mais quem é, algo típico da psicologia adolescente), alusões matemáticas (em uma fala de Alice ela comenta que já viu um gato sem sorriso, mas nunca um sorriso sem um gato, o que trata do ínicio da lógica matemática na geometria não-Euclidiana, e em outra diz que tem medo de encolher até sumir como uma vela, o que é uma metáfora para o limite de uma função), além de ser um achado para o estudo da sociologia; por exemplo quando a mãe de Alice reclama no jantar, dizendo que ela só deve falar quando falarem com ela, Alice responde que se todos seguirem essa lógica ninguém nunca vai falar com ninguém.

O escritor Lewis Carrol é uma figura meio bizarra, em suas memórias ele conta que se apaixonou por Alice assim que a conheceu mas a menina tinha só quatro anos!
Amigo da família, escreveu a históriam em homenagem a ela, então um inglesa bonitinha de dez anos! Dois anos depois ele a pediu em casamento, mas como o próprio tinha 32, conseguiu apenas chocar os familiares dela com o pedido, o que os levou a romper relações com o escritor. Apesar de fabuloso, o livro tem dezenas de piadas e trocadilhos que só fazem sentido se você souber ler em inglês e conhecer a Inglaterra! (assim como não dá pra achar graça em O Auto da Compadecida se você não for brasileiro, por exemplo).

O filme é apenas baseado no livro, na cabeça do diretor seria uma continuação do mesmo, já que Alice virou adulta e volta ao país das maravilhas para ajudar a Rainha Branca em uma missão. Os atores fizeram um bom trabalho e conseguiram mostrar o charme da história que infelizmente não conquistará plenamente os adultos, apenas as crianças. Os grandinhos porém, poderão ter a infância de volta se lerem o livro, que voltou a aparecer nas estantes das livrarias.

Resumindo, é um filme gostoso apesar de sombrio, e é diversão garantida para as famílias, embora não venha a se tornar um grande clássico do cinema, e é mais uma pérola pra coleção da Disney, que ultimamente tem atuado agressivamente no ramo de lançamentos de filmes, só este ano serão nove! O próximo se chama Prince of Persia!

Um ótimo filme... Uma péssima direção...

Como já disse antes, Fúria de Titãs certamente foi o filme que mais criou expectativa para mim no ano de 2010. Talvez a minha alta expectativa tenha ajudado um pouco na decepção que tive ao assisitr, da mesma forma talvez a minha paixão incondicional por filmes de fantasia e/ou mitologia tenham aliviado um pouco essa mesma decepção. Ao final, pude me dar conta de que o único motivo que fez com que eu não saísse do cinema totalmente satisfeito foi o seguinte: Eu já sabia exatamente TUDO que ia acontecer pelo fato de ter assistido à versão original e convenhamos... Isso pesa bastante!
Basicamente o filme teve belos acertos, mas teve erros gravíssimos. As cenas de ação não deixam a desejar nem um minuto sequer. É quase impossível piscar o olho diante das lutas contra escorpiões gigantes, harpias e outras criaturas mitológicas. Ninguém pode negar que o filme agrada aos olhos de quem vê, porém o que li em críticas profissionais é a mais pura verdade... A direção do filme esqueceu completamente o significado da palavra "atuação". Se fosse um filme mudo, possivelmente, eu não teria notado a diferença! Os atores têm uma péssima atuação, o herói Perseu é quase uma porta na péssima interpretação de Sam Worthington (particularmente não gostei de nenhuma atuação dele até hoje - Não me convenceu em Exterminador do Futuro IV, nem em Avatar ) e os únicos lampejos de atuação que podemos notar são as aparições dos deuses do olimpo: Zeus, vivido por Liam Neeson e Hades encarnado com louvor por Ralph Fiennes, além dos trechos da presença imponente do bravo soldado Draco (Mads Mikkelsen) - responsável pela parte que mais gostei do filme (vocês entederão o que quero dizer se assistirem ao filme).
Concluindo a minha humilde crítica... Fúria de Titãs tinha tudo para ser um filmão, mas a péssima direção judiou do elenco se confiando em efeitos visuais e muita ação. Por mais que a gente goste de ver grandes batalhas épicas, tudo isso sem uma boa atuação e uma boa direção consegue ser apenas mais algumas cenas de luta no meio de tantas outras no mundo do cinema.

Mau gosto

Robin Hood é muito ruim. Se tivesse sido feito para pré-adolescentes talvez tivesse algum sucesso, mas como se dirige a todos os públicos...
Olha, pra quem for ver, a decepção é certa

O enredo fraco não tem densidade (o diretor Ridely Scott disse que o 1º roteiro era um lixo, palavras dele, e deu pra um cara lá de holywood refazer, com a greve dos roteiristas em 2002 o roteiro reformulado atrasou, só ficando pronto há poucos anos atrás, mas a verdade é que continuou um lixo), mostra um Robin Hood bobo, sem personalidade, mero capacho do Rei Ricardo,(que virou um troglodita mercenário tão ruim quanto o irmão), até se revoltar com tudo, dialógos descabidos, sem qualidade, entediantes, cenas caricatas, exageros para mostrar coisas simples como discussões ou a situação politica do reino, excessivo foco no emocionalismo dos personagens, ninguém se entende com ninguém, atores afetados, sem talento mesmo, aliás a escolha de Russel Crowe para o papel foi infeliz, Robin Hood figou desfigurado, além disso qualquer ator baiano faria um Rei João melhor do que aquele.


Por último, deturparam a história, mudaram até nome do cara que na história original era Robert, incluiram personagens que nuca existiram, o filme de 91 com Kevin Costner foi muito mais fiel. Fora a Lady Marian que virou uma mulher-macho sem nada de sensual.

Sabe quem daria um Robin Hood perfeito, com toda a dignidade e o bom humor do personagem? Se fosse mais jovem e branco, o Morgan Freeman.
Deu saudade da versão de 91 com o Sean Connery no papel do Rei Ricardo.

A Academia enlouqueceu! Absurdos que ganharam o Oscar

Nos últimos dez anos, houve uma mudança no perfil do vencedor do Oscar. Foram
preteridos filmes de ficção (que na minha opinião pessoal é a vocação do cinema, pois é a arte a serviço da criação, da inovação das idéias, dos sonhos impossíveis), em favor de filmes com aspectos psicológicos que mostrassem as fraquezas humanas, o que ao meu ver é limitante. Mostrar o homem conquistando o espaço ou o homem lutando contra o vicio da heroína? Bem, o caso é que nos últimos 40 anos, apenas uma comédia recebeu o Oscar de Melhor Filme.


A mudança na avaliação pode estar ocorrendo devido ao aumento do número de jurados e ao distanciamento ideológico (ou falta dele). Todo indicado ao Oscar vira um eleitor no ano seguinte, Fernanda Montenegro e os cineastas Walter Salles, Bruno Barreto e Fernando Meirelles são alguns dos poucos brasileiros habilitados a votar.


Segue a lista aleatória dos erros crassos da Academia!


1º Em 2006 o oscar foi para o horrível Crash - No Limite. A pretexto de falar de racismo, o filme foi exageradamente valorizado por supostamente "denunciar" o racismo americano. Embora as tribos na America realmente sejam muito segmentadas, a discussão foi inútil e só serviu para reforçar o preconceito, já que o problema americano é menos o racismo, e mais o choque entre culturas, brutal entre descendentes de europeus (americano comum) e os afro-descendentes (incluindo muçulmanos). O fato é que Crash venceu Brokeback Mountain, muito mais oportuno por falar do preconceito contra gays, extremamente atual. O Maior absurdo nisso tudo? A Casa do Lago, um dos melhores daquele ano, sequer foi indicado.


2º Em 2003 Chigaco tirou o prêmio das mãos de O Senhor dos Anéis - As duas Torres (cujo primeiro filme já havia perdido o Oscar para o excelente Mente Brilhante) e, pior, venceu "O Pianista", um épico da 2ª Guerra Mundial que aborda o drama dos judeus, um extraordinário filme, com uma densidade psicológica e uma relevância na história humana que Chicago, com uma discussão sobre assassinatos de maridos, presidiárias e showbiz jamais poderia ter. Foi um verdadeiro acinte esse Oscar...


3º Em 2008, o inexplicável Onde Os fracos Não Tem Vez, venceu o Oscar. Mas como? O filme é um absurdo, conta a história de um sociopata que decide a sorte alheia no cara e coroa. Sem objetivo, sem explicação, a pessoa sai do cinema como entrou, só que meio tonta com a quantidade de sangue que teve que assistir... Em defesa da academia diga-se que esse ano foi muito fraquinho, ele concorreu com Sangue Negro (outro filme incoerente apesar de interessante) e Juno (que conta a história de uma adolescente grávida, o que não chega a ser um problema nos EUA)


4º Em 2010, Guerra ao Terror venceu Avatar. O tal vencedor é extremamente monótono, conta uma história de desarmadores de bomba muito irrelevante (para merecer um premio internacional) se prendendo a aspectos psicológicos humanos como o medo e a amizade. Como um documentário pra passar no sábado a noite seria interessante, mas pesou aí o tal patriotismo exarcebado do americano. Já Avatar trazia a baila a questão da proteção ambiental em detrimento da necessidade de desenvolvimento industrial, alertando o telespectador para os aspectos da inter-dependência entre a natureza e os seres vivos. Um Oscar inexplicável que me fez pensar na sanidade mental dos avaliadores...


5º Em 2005, o tosco Menina de Ouro venceu o prêmio, concorrendo com dois emblemas da garra americana, Ray (biografia do músico Ray Charles), e o excelente O aviador, com Di Caprio. O filme conta a história de uma menina boxeadora muito talentosa que numa luta suja, termina parando no hospital e perdendo a perna. Por causa disso quer se suicidar e seu treinador a ajuda praticando eutanásia. Mostra como é fácil vencer os outros mas como é difícil vencer a si mesmo, um show de vaidade e fraqueza mental. O pior é que essa história aí foi aclamada...


Outras incoerências do prêmio:


Em 2009, Quem quer ser um milonario, venceu Benjamim Button, injusto, mas não absurdo.

Em 1999, Shakespeare apaixonado, que é muito bobo pelo enredo, venceu A Vida é bela e O resgate do soldado Ryan. Injusto.

Em 1985, Amadeus venceu o Oscar em detrimento de Gritos do Silencio. A história de Amadeus Mozart é contada em longas três horas e longe de ser interessante, não merecia sequer a indicação (embora bem produzido e com atores convincentes).

Em 1978, Guerra nas Estrelas perdeu o Oscar para Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Injusto.


Grandes sucessos de bilheteria como Indiana Jones e O Exterminado do Futuro, nunca foram indicados a melhor filme. Até a estréia de Up - Altas Aventuras, em 2009, apenas A Bela e A Fera havia sido indicada para concorrer a melhor filme ( e não somente melhor animação).

Melhor Sorte em 2011!

Você é a doença, eu sou a cura

A frase, dita em Stallone Cobra pelo próprio, virou um clichê no mundo do cinema. O filme é muito precário embora tenha feito muito sucesso na época, mas como ninguém esperava nada não vai entrar na lista que eu fiz, sobre os filmes que tinham tudo pra ter sido mas não foram! Deixei de fora alguns que, embora tenham contado histórias fracas, cumpriram seu objetivo de ser um parêntese entre um filmão e outro, caso de Exterminador do Futuro 3, Star Wars 2 e Transformers 2. Todos esses foram filmes impressionantes, mas com enredos fracos.

Também não vou citar as adaptações que ninguém esperava muita coisa (Mortal Kombat,
MarioBrothers, DoubleDragon, Final Fantasy, etc...)

Vamos lá:

1º - Batman e Robin - Uma super produção, um diretor consagrado, um super elenco. Como tudo isso junto deu um filme tão ruim? Pois é, a Gothan City é muito carnavalesca, George Clooney é o fim da picada, a Batgirl não explicou porque apareceu assim de repente, e a roupa do Batman e do Robin tinha mamilos! Fora os vilões, extremamente abobalhados!

2º - O Dia depois de Amanhã - Clichê. Fraco, repetido, previsível, dramático e piegas, não bastasse a idéia de uma nova era glacial acontecendo no planeta em poucos dias, o diretor tenta pintar com ares heróicos, donas de casa e pais de família, por tentar salvar seus filhinhos. Além do absurdo da tal era do gelo só afetar o hemisfério norte (no final os americanos fogem pro México, quitando a dívida externa do país), o filme não tem nenhuma densidade psicológica, nada acontece de fundo, não há sub tramas. Além de ser um genérico de Impacto Profundo e Armagedon.

3º - Homem Aranha 3 - O 1 e o 2 já tinham deturpado completamente a história do íncrivel Homem-Aranha, mas o três foi uma tentativa descarada de pegar nosso dinheiro. Os preços dos ingressos aumentaram só na semana do lançamento (depois baixaram de novo), pra contar uma história sem realismo nenhum (baseada nos quadrinhos). Começa que um meteorito cai praticamente no pé do Homem Aranha. A Gwen Stacy é uma colega de sala de Peter Parker. Ao salvar um prédio na Ilha de Manhattan, o Homem-Aranha depara-se com Gwen Stacy. Ao marcar um jantar romântico com Mary Jane em um dos milhares de restaurantes da cidade, Parker encontra Gwen Stacy. Eddie Brock, antes de conhecer Parker estava namorando Gwen Stacy. Forçação de barra, isso sem falar que pra causar ciúme em Mary Jane num bar o que é que ele faz? Dança um sapateado. Muito tosco. Aliás a trilogia é uma cópia da trilogia Superman (descobre os poderes, perde os poderes, usa mal os poderes).

4º - Eragon, Harry Potter (os seis) - O pecado é o mesmo, condensação exagerada do livro, que faz ele perder profundidade e se assemelhar mais a um documentário. Diferente de As Crônicas de Nárnia e O Senhor dos Anéis, que foram muito bem roteirizados, naqueles não há tempo para estabelecer relação com os personagens, se eles vivem ou morrem, o telespectador não se abala.

5º - Residente Evil 2 - Após a interessantíssima história de uma epidemia em um laboratório subterrâneo, o que era pra ser um enredo de epidemia mundial (que na verdade nunca foi satisfatoriamente contado) limitou-se a ser uma história de habitantes tentando furar o cerco que os militares impuseram a cidade, enquanto a mocinha do filme ganha superpoderes numa mistura improvável de A Mosca e X-men. Nem chegou as pés da riqueza de detalhes do game (residente evil 2 da Sony), que inspirou novamente o filme. (O 4 está chegando nos cinemas!)

6º - Capitão Sky e o mundo de Amanhã - Rodado com uma técnica Chrome que deixa o filme todo azulado, o longa futurista-retrô não disse ao que veio (quando prometia ser um épico digno de um Volta ao Mundo em 80 Dias). O enredo é batido: um cientista louco sequestra outros cientistas para forçá-los a ajudar a destruir o mundo. De final previsível segue uma fórmula que cansa os olhos e confunde a mente, tal sua infantilidade.

7º - Street Fighter - Uma catástrofe total. Mudaram toda a filosofia do jogo, o Guile não é protagonista, Ryu e Ken pouco aparecem. Blanka, raquítico e com cabelo tingido passa o filme inteiro rosnando. Foi o último papel do Raul Julia antes de sua morte, eu gostava muito dele.

8º - Lara Croft - Tomb Raider - Como um game que vira filme conduz uma atriz do escalão secundário em Holywood ao estrelato pop mundial? O filme, muito esperado, só divertiu os iniciados. Falta adrenalina, Lara Croft não tem a famosa trança, mistura clichês de James Bond e Indiana Jones e as cenas de ação são completamente monótonas! Uma perda de tempo pra quem viu o jogo.

9º - Doom - A Porta do Inferno - O jogo é um espetáculo, ou foi na época. Sou um fã pessoal do game, tomei muito susto de madrugada tentando matar aqueles alienigenas, mas o filme - embora sanguinolento e com uma trama promissora - não emplacou. Principalmente por causa da direção, dialógos fracos, atores ruins (a única exceção é Dwayne Johnson de Escorpião Rei), o longa perde horas em discussões inúteis, mostra militares abobados e caricatos e o final é previsível. O mocinho aliás é um ator medíocre.

10º - As Panteras - Um sucesso de televisão, mas cuja adaptação à atualidade no filme foi um tiro que saiu pela culatra. Virou um Agente 86, com cenas de ação surreais, vilões extremamente satirizados e um punhado de piadas vulgares, as 3 espiãs perderam muito da respeitabilidade original.


Segunda-Feira, os filmes que todo mundo está esperando mas não chegam!!

Crítica - Homem de Ferro 2

Empolgante e divertido! Essas duas palavras resumem as características principais de Homem de Ferro 2.
É preciso que eu deixe claro que não sou conhecedor dos quadrinhos, mas também não estou completamente alheio aos mesmos e posso garantir que o filme pode agradar a ambos grupos. Personagens como Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Chicote Negro (Mikey Rourke) são chamados apenas pelos seus nomes originais para evitar confundir os leigos o que é muito bom, mas mesmo assim não perdem a sua essência o que torna o reconhecimento claro para os fãs dos quadrinhos.
Basicamente, eu diria que o filme serve como complemento do primeiro filme e de introdução para o terceiro (Os Vingadores). É inevitável comparar uma sequência com o seu filme de origem, portanto vou dizer o que melhorou e o que ficou mais fraco. Como o primeiro filme nos apresenta cada personagem com aspectos detalhados de suas personalidades para que cada um de nós possa conhecer e talvez se identificar com eles, certamente este é o aspecto em que o primeiro filme vence o segundo (o que, no mínimo, é esperado). Homem de Ferro 2 não nos permite conhecer tão bem os personagens como o primeiro, mesmo porque não há tempo para isso no meio de tanta ação, efeitos e pirotecnia. Ainda assim, é possível perceber as motivações de cada um deles como o ressentimento de Ivan Vanko (Chicote Negro), Justin Hammer e a sua vontade de se tornar um Tony Stark e por fim, o conflito de James Rhodes entre a disciplina do exército e a sua amizade por Stark, sendo assim não se torna necessário gastar preciosos minutos de empolgação se aprofundando no universo individual de cada personagem. Se por um lado o filme não se aprofunda nos personagens (o que não chega a ser um problema), por outro as cenas de ação não deixam a desejar nem um minuto sequer. Em nenhum momento do filme é possível se sentir entediado e certamente você ficará ansioso para saber o que vem pela frente (apesar de ser possível ter uma breve noção).
Ao contrário do que tenho ouvido falar, não concordo com a pobreza de roteiro do filme pois a exploração dos conflitos pessoais e "público-sociais" de Stark resultam numa ótima história. Vale lembrar também que paralelo à história principal o filme ainda achou tempo para fazer as referências ao que está por vir: Os vingadores.
Duas observações que não posso deixar de fazer em relação ao filme são as seguintes: Primeiro, o filme tem alguns exageros (que não podem faltar em filme de ação) como por exemplo a viúva negra lutando sem sequer suar ou despentear os cabelos, segundo, Robert Downey Jr precisa tomar cuidado para não cair na armadilha dos estereótipos, pois Tony Stark e Sherlock Holmes (seus dois últimos personagens) são quase idênticos (ambos possuem um alto intelecto, ambos são arrogantes, sarcásticos e egocêntricos).
Para concluir devo aplaudir às novidades do filme: Samuel L. Jackson, Sam Rockwell, Mikey Rourke e Scarlett Johansson. E devo dizer que Homem de Ferro não tem qualidade para estar no topo de uma lista de melhores filmes, mas certamente pode estar entre os seus favoritos pois é diversão certa.

UMA NOVELA PARA VER UM FILME

E aí galera! Como foi de final de semana? Muito cinema? Pois é... Pra mim não! Que luta para conseguir assistir ao tão esperado "Homem de Ferro 2"!!!! Tudo começou na sexta-feira (dia da estréia). Saí do trabalho às 19 horas e fui ao shopping iguatemi tomar um chopp (um não... uns...) enquanto esperava Gisele (minha namorada) para assistir o filme. O iguatemi, só para variar, estava cheio e decidimos ir ao shopping paralela e ao chegar lá, tínhamos perdido uma sessão e estava um pouco cheio também... Desistimos!
1º de maio, dia do trabalhador brasileiro e feriado! No sábado, que ótimo! Vamos pegar a sessão de homem de ferro às 16:10 no shopping paralela, ao chegar no cinema encontro um caracol gigante, ia usar a câmera de meu celular e mandar pros vídeos mais incríveis, mas minha namorada falou que era só a fila do cinema. Mais uma vez desistimos e fomos comer um temaki.
Domingo nublado. Fui no iguatemi (já sem esperanças) para tentar assistir mais uma vez ao maldito filme e pra quem achava que eu não ia conseguir e que minha força de vontade ia ser quebrada pelas filas... Vocês estão completamente certo. Continuo sem ver o filme. Vou aguardar um pouco e ver meu filme de bom humor: Sem carreira, sem pressa, sem filas e sem moleques ou desordeiros gritando, xingando e conversando no cinema.
Para quem já viu o filme espero que tenha curtido. A parte boa disso tudo é que as minhas expectativas foram bem elevadas.

Novo StarWars - Para os fãs da Hexalogia

Star Wars: Old Republic, o vídeo abaixo ajudará muito o aficcionado pela série a entender melhor essa história que há 30 anos vem sendo contada de frente para trás. Produzido pela Blizzard (de Warcraft) em parceria com a Lucas Arts e ambientado no universo da saga Guerra nas Estrelas, as empresas revelaram, pelo site oficial, um pouco mais sobre o cenário e enredo que se passa no período do primeiro confronto dos Império Sith contra a República e os Jedis, milhares de anos (isso mesmo, milhares) antes dos acontecimentos dos filmes. A quase um ano, o primeiro RPG de Old Republic foi apresentado, com um trailer que mostrava o início do cerco Sith à Coruscant, o planeta cidade, capital e coração da República Galáctica. Os malignos Sith eram liderados por um lord não identificado.Porém, a Lucas Arts apresentou esta semana o líder dos vilões, Darth Malgus (que lembra muito Darth Vader sem capacete, não?). O vilão será tão importante que ganhará até seu próprio romance, escrito por Paul S. Kemp, autor de Star Wars: Crosscurrent, que será lançado lá fora em dezembro. Entre as curiosidades de Malgus, estão seu envolvimento emocional com uma fêmea alienígena que ele trata como esposa (e não como escrava como seria mais do feitio dos siths), o uso de diversas forças mercenárias em suas tropas, comportamento também não usual entre os usuários do lado negro, entre outras coisas. Só chega em 2012, mas os padawans já podem ir se preparando. Que a Força esteja com vocês!