Ontem eu acabei esquecendo o tênis e a academia foi descartada dos
meus planos, mas a cada dia que passa, aprendo a explorar melhor o "lado
bom" das coisas. Logo que notei o tempo livre, olhei no celular os
horários das sessões de cinema e fui ver "O legado Bourne".
Seguem agora os
meus comentários a respeito do filme.
O legado Bourne
não pode ser considerado uma continuação da trilogia Bourne, mas sim um filme
ligado e que contém um enredo parecido com fatos e personagens comuns e
ligados, o que significa que ter assistido a trilogia ajuda no entendimento,
mas não é imprescindível.
É complicado falar a sinopse do filme de forma clara e resumida,
mas basicamente, ele fala sobre um programa do governo para criar super espiões
e a trama gira em torno de Aaron Cross, interpretado pelo nosso Gavião
Arqueiro, Jeremy Renner e sua corrida para sobreviver após uma falha no
programa que culmina com a eliminação dos agentes.
Vale lembrar que “Bourne” não pode ser tratado como um tipo comum
de filme, pois envolve política, ação, espionagem e ficção de uma forma
complexa e inteligente, para conseguir acompanhar o ritmo, além de ser
necessário fazer muitas abstrações em alguns momentos.
Por se tratar de um filme complexo e que exige muita atenção,
certamente, ele não agradará a um público muito amplo, mas certamente os pontos
da história são bem ligados (mesmo que necessitem de muita atenção e percepção
para conectá-los) e há um forte equilíbrio entre os momentos de ação (de tirar
o fôlego, mas sem excessos de mentiras) e os momentos intelectuais (que se
tornam ainda melhores com a presença de Edward Norton).
Eu diria que “O legado Bourne” é um ótimo filme, mas você
realmente precisa saber do que se trata e ser capaz de absorver o seu conteúdo,
para não sair do cinema com uma impressão errada.