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Como amante de cinema, estarei escrevendo neste blog sobre o assunto. Aqui você poderá ver informações, críticas amadoras, comentários, expectativas, opiniões e curiosidades sobre filmes e artistas. Boa leitura!

Câmeras, zumbis, sangue e ação!

Ontem pude assistir à quarta sequência do mais famoso filme de zumbis baseado nos games: "Resident Evil 4: Recomeço."
Normalmente, este é um filme do qual não podemos esperar grande coisa, principalmente, se levarmos em consideração o lastimável "Resident Evil 3: A extinção". Ainda assim, o filme foi capaz de superar as minhas humildes expectativas. Iniciando de forma tumultuada, o filme prende a nossa atenção pelos seus momentos de ação contínua e excelentes sustos (este entra no topo da minha lista de sustos).
Pegando carona no final do terceiro filme, a novidade aqui é uma promessa de terra segura na qual Alice (Mila Jovovich) irá se apegar, porém, será surpreendida mais uma vez pelos zumbis e terá que descobrir o que a Umbrella Corporation andou aprontando (basicamente o de sempre).
Os pontos fracos do filme continuam os mesmos dos anteriores: roteiro pobre e com quase nenhuma história, atuação simplória do elenco (que não merece comentários específicos) e uma repetitiva história sobre a busca por um local seguro, fugindo de zumbis e explodindo as cabeças deles pelo caminho. Acrescente a isso um "BOSS" para trazer uma luta mais emocionante e pronto. Filme concluído... Com início, meio e fim 100% previsíveis até para as mentes mais lentas.
Ainda com a pobreza de história, existe algo que faz com que o filme valha a pena de ser visto: Há EXCELENTES efeitos visuais e jogos de câmeras sensacionais durante as lutas, para deslumbrar a nossa visão e imaginação. Na minha opinião, os efeitos foram tão bem bolados que conseguem fazer esquecermos a pobreza de roteiro e com um pouco de boa vontade, sair quase satisfeitos do cinema. (isso se você tolerar filmes focados na ação e efeitos em detrimento de um bom roteiro). Eu não vi a versão 3D, mas com o que vi, acredito que esta seja uma boa opção.
Sendo assim, considere o filme como uma diversão casual para pessoas que não esperam um roteiro bem elaborado e cheio de complexidades, mas sim explosões, lutas e sustos.

Um novo filme, uma nova história, a mesma diversão.

Se a maioria de vocês, assim como eu, sentiu receio para assistir ao novo filme Karatê Kid com o nosso querido Jack Chan e o pequeno Jaden Smith, aqui vai um conselho: Abra sua cabeça e divirta-se.
O primeiro aspecto a ser considerado para quem vai assistir ao filme é o fato deste se tratar de uma história completamente diferente do original, logo, não esperem um remake, pois não é isso que vocês irão ver.
Karatê Kid é um filme muito gostoso para se assistir e certamente pode agradar aos mais diversos gostos: Há um pouco de drama (com cenas realmente emocionantes), um sutil romance (dentro do permitido para um garoto de 12 anos) e belas cenas de lutas (melhores do que se pode esperar de um filme infantil) com golpes realmente violentos.
Se o filme peca em alguma coisa (se é que chega a ser um erro), isso se dá ao fato de ele ter algumas cenas dispensáveis e 140 minutos injustificados de filme, mas nem mesmo isso consegue estragar a diversão, pois não se tratam de cenas cansativas.
Sobre os atores, vocês verão Jack Chan em uma de suas melhores performances se é que não posso dizer a melhor de todas. Falar de Jaden é mais complicado, pois trata-se daquilo que as pessoas acham de Will Smith e seu excesso de simpatia. Como ator, Jaden é uma cópia perfeita de seu pai. É carismático, divertido e esbanja emoção e me conquistou como fã entrado para o topo da minha lista de atores infantis e ocupando uma ótima posição na lista geral.
Enfim... Compre uma pipoca e vá de coração aberto assistir Karatê Kid sem preocupação.

Um filme de outro mundo


Em dez dias, um milhão e setecentos mil espectadores já foram assistir ao filme Nosso Lar. Essa já é a maior bilheteria da história do nosso cinema, devendo superar outras marcas nas próximas semanas. O filme também foi o mais caro já produzido no país, 20 milhões de reais, justificado pela contratação de um pessoal peso-pesado nos bastidores. Os efeitos visuais são da mesma equipe do filme "Watchmen", a fotografia da mesma empresa de "O Dia Depois de Amanhã", o umbral (inferno para os católicos) foi construído com as mesmas técnicas de Mordor do "Senhor dos Anéis". O enredo é o do livro de Chico Xavier, Nosso Lar, que não é exatamente um romance espiríta, mas uma "biografia" da vida e morte do sanitarista Carlos Chagas, contada pelo próprio post-mortem, sob o pseudônimo de André Luiz. Apesar dos apenas 2 milhões de espíritas declarados no Brasil, essa crença tem um rebanho possivelmente até dez vezes maior de simpatizantes, fenômeno em parte explicado pelo fascínio que a vida após a morte exerce sobre todos nós e em parte porque não sendo propriamente uma religião, já que tem poucos dogmas e nenhuma hierarquia, não compete com a Igreja Católica por exemplo. Para os protestantes o espiritismo continua sendo condenável já que é considerada a prática da necromancia (fazer profecia com a ajuda dos mortos ou invocar os mortos).

Como filme, é um esoterismo delicioso, os altos investimentos em efeitos visuais realmente valeram a pena, a forma como ele apresentaram a cidade celeste (cores, plantas, prédios, até um magnífico por-do-sol), o próprio umbral e os fenômenos espirituais são realmente impressionantes. O enredo é muito simples, a intenção não-declarada do filme não foi contar a saga de André Luiz, mas mostrar para o público como é o lado de "lá", descrito em ricos detalhes segundo o espiritismo. Os textos motivacionais estão afinados com o evangelho cristão e os atores -finalmente!- fizeram um bom trabalho como há muito se esperava em filmes brasileiros.
A história se passa um pouco antes da 2ª Guerra Mundial, e narra a adaptação do médico Carlos Chagas quando chega no "céu", embora ele tenha sofrido quase uma década no "inferno" até compreender melhor as lições da sua última vida. Traz lições para nós também, de humildade e fé nos desígnios divinos. A cena final é das mais bonitas, para os adeptos, uma demonstração incontestável de que não estamos separados por fronteiras entre países, nem ligados uns aos outros por parentescos. A única lei que realmente rege a humanidade parece ser mesmo a lei do amor.
 
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